O LIVRO-CHOQUE DE SHEILA LEIRNER
Como Matei minha Mãe
"O que importa minha vida! Só quero que permaneça fiel até o fim à criança que eu fui."
Georges Bernanos (1888-1948)
Esta é uma ficção a partir da realidade. Reúne duas histórias com personagens correlatos, tece um romance dentro de uma novela, compondo a mesma e terrível saga familiar.
Em cada uma das narrativas, dois irmãos se encontram, desvelam os mistérios de sua vida e, por fim, um deles resolve defrontar-se com seu tormento que desde sempre evitara porque era infligido pela pessoa a quem devia a existência e com quem precisava conviver.
Para Albert Camus, em O Estrangeiro, todo homem que não chora no enterro de sua mãe corre o risco de ser condenado à morte. Para a autora deste livro, "toda pessoa que 'mata' um progenitor algoz, encontra a salvação".
Como Matei minha Mãe, além de ser uma obra humorada que prende o leitor, é a resposta sobre o bem viver individual e o símbolo de uma luta que poderia resultar num #MeTooMãeTóxica, movimento coletivo dos que estão em sofrimento e talvez não saibam.
APRESENTAÇÃO
Às vezes basta um só ato de coragem para salvar o mundo. Hoje, em qualquer estrato da sociedade, movimentos de todos os tipos liberam a expressão de pessoas sacrificadas pela violência do atentado à sua integridade física, psicológica ou moral. Pode levar muitos anos ou não acontecer nunca, porém, quem luta e consegue 'se contar', denunciar, quebrar mutismos, segredos e tabus, desvela a inutilidade e o contrassenso de certos esquemas comportamentais. Converte a palavra íntima, a dor silenciosa do abuso, em exercício político. Ou seja, na arte de conscientizar, transformar profundamente as mentalidades, evitando que os absurdos se repitam.
Já a capa e epígrafe revelam: Como Matei minha Mãe possui esta audácia de transformar a 'crucificação' em 'liberação', ser 'fiel até o fim à criança que foi a sua autora'. Contudo, que não se espere da narrativa um drama ou uma vingança. Bem ao contrário, a emocionante 'dupla história' de Berta Kreisler e Shelly Preisner jamais 'cola' nas injustiças e violações contínuas das quais ambas padecem - tanto quanto se as agressões tivessem sido sexuais. É com distanciamento e dignidade que o autor escreve, e é com empatia, sorrisos e algumas risadas que o leitor acompanha esta aventura plena de peripécias, observações e humanidade, até o seu inesperado fim e fim (final). Super livro, super lição de vida que nos concerne a todos!
JÚLIO FORBIN
Psiquiatra, psicanalista e escritor
Sheila Leirner nasceu em São Paulo. É crítica de arte, jornalista, curadora e escritora. Vive e trabalha em Paris desde 1991. Terminou seus estudos na França e, em 1975, tornou-se crítica de arte no Estadão. Autora e organizadora de uma dezena de livros, colaborou com inúmeras publicações nacionais e internacionais. Membro de júris e conferencista convidada na
América Latina, África, Estados Unidos, Ásia e Europa, foi curadora-geral de duas bienais de São Paulo. Obteve o prêmio "Melhor Crítico de Arte" pela ABCA, a distinção "Personalidade Artística da América Latina", a homenagem da ABCA-Aica, o prêmio "Mário de Andrade" pela ABCA e a condecoração "Chevalier de l’Ordre des Arts et Lettres" do governo francês.
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